terça-feira, 27 de agosto de 2013

Varjão Futebol Comunidade

Varjão F. C.

   Três anos de trabalho e muitos planos ainda com a garotada. É o que afirma o pessoal que está à frente do Varjão Futebol Clube, criado em 2010. A escolinha funciona na entrada da cidade, no campo sintético, e conta com cerca de 150 alunos, entre sete e 18 anos.
A escola foi criada por Martineli Fonseca da Silva e hoje tem na presidência Juliana Ferreira Alves, ex-jogadora de futebol, que atualmente está no Conselho Tutelar do Varjão. Formada em Educação Física, a presidente fala das dificuldades para manter a escolinha.
“Aqui, todos somos voluntários. Tiramos do bolso para manter os meninos em atividade. As demandas são muitas: material esportivo, inscrição em campeonatos, uniformes, alimentos e tantas outras necessidades”, comenta a presidente.
O Varjão Futebol Clube atende atletas do Paranoá, Lago Norte, Asa Norte, Itapoã e São Sebastião. Os treinos ocorrem às segundas, quartas e sextas-feiras, no horário contrário ao turno da escola (manhã e tarde). Como a cidade não possui um local adequado, como um campo de areia, os meninos vão para o Parque da Cidade, às quintas-feiras, com o objetivo de trabalhar a parte física.
Trabalho
O tempo de existência é relativamente curto, mas o trabalho já começa a surtir efeito. Em janeiro deste ano, o grupo foi à Marília para participar da Copa Nacional de Futebol, mas não se deu muito bem. “No início do ano, não rendeu nada. Em julho, na mesma copa, a Sub-16, Sub-18 e Sub-20 ficaram em terceiro lugar”, relata Martineli.
Segundo ele, também em 2013, a equipe Juvenil foi campeã da Copa Guará (SP), enquanto a Infantil ficou com o vice. Embora estejam começando a escrever o nome em competições de grande expressão, as dificuldades os acompanham.
“Mesmo quando a gente consegue o dinheiro para inscrever o time, não é sempre que é possível participar das competições do DF. Até mesmo porque há custos com deslocamentos, alimentação e outros detalhes”, comenta Juliana.
Voluntários
O Varjão Futebol Clube tem em sua diretoria pessoas que trabalham com afinco para ver o sucesso dos atletas. Estão à frente Reginaldo Pereira Silva, Jackson Rodrigues de Souza, Nilton Jansen, Martineli Fonseca, Joaquim Silvério da Costa e a presidente Juliana.
As dificuldades não estão limitadas a competições internas. Segundo o grupo, quando conseguem se inscrever em campeonatos fora do DF, há situações que cortam o coração. “Já aconteceu de a gente ter de viajar e não poder contar com atletas importantes para o grupo, porque ele não tinha o uniforme e nós não podíamos ajudar”, conta Juliana.
Embora tenha 150 alunos, os mesmos não pagam mensalidade e a diretoria tem de arcar com todas as despesas. “Em termos de material, o recurso é zero. Precisamos muito de patrocínio. Seria tão bacana se empresários da cidade pudessem nos apoiar. Qual ajuda é bem-vinda, pois acabamos tirando de onde não tem para seguir adiante com o trabalho”, sonha a presidente.
COMO AJUDAR
Quem quiser apoiar o Varjão Futebol Clube pode entrar em contato com um membro da diretoria. Eles precisam de patrocínio para adquirir material esportivo (bola, uniformes, coletes, redes, material de apoio em campo), além de dinheiro para garantir a participação dos atletas nas competições que ocorrem dentro e fora do Distrito Federal.
Contatos:
Martineli Fonseca: 9171-1409
Juliana Ferreira: 8524-4661Joaquim Silvério: 9253-9062Jackson Rodrigues: 9177-6957Reginaldo Pereira: 9952-4348Nilton Jansen: 9331-9846

Jornal Vivers Sports - 27 de agosto de 2013.

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Primeira Presidente da LDV. Claudenir Constâncio da Silva (Claudinha) chamou a atenção por ser a primeira mulher a assumir uma Liga de Futebol Amador do Distrito Federal. Ela foi a presidente da Liga Desportiva do Varjão (LDV) no ano de 2005 e 2006, Maranhense nascida em Dom Pedro, veio para Brasília com 1 ano e meio. A paixão pelo futebol não é de agora, Claudinha jogou por várias equipes femininas da cidade, até chegar a hora de se afastar dos gramados como jogadora. Mas isso não fez com que abandonasse o futebol. Desde 1998, além de auxiliar a presidência anterior da liga da satélite, comandou o Racing (equipe da cidade que hoje é comandado pelo seu irmão Claudemir Constâncio mas conhecido como negão) como técnica.

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